A Universidade do Minho espera ultrapassar rapidamente a barreira dos 100 investigadores de carreira.

A instituição antecipou-se aos resultados do concurso FCT Tenure, previstos para agosto, e já enviou “para Diário da República os primeiros editais” relativos a “67 posições de investigadores”.

Atualmente, a UMinho tem 47 investigadores de carreira, sendo que há cinco anos tinha apenas um.

“Temos feito um grande esforço de estabilização para posições estáveis dos investigadores e temos vindo a aumentar esse corpo, com posições de carreira, nas três categorias que a carreira prevê: de investigador auxiliar, principal e coordenador”, detalhou o vice-reitor para a Investigação e Inovação.

Eugénio Campos Ferreira prevê que a UMinho chegue aos 50 investigadores de carreira até ao final deste ano, uma vez que “estão em curso vários concursos”. “É certo que em alguns casos estamos a falar de financiamento competitivo, conseguido pelos nossos centros de investigação e laboratórios associados, que permite, de facto, ultrapassar as cinco dezenas de investigadores de carreira até ao final do ano e, seguramente, que no próximo ano esse número será duplicado”, apontou. 

O responsável acredita que, em breve, “a UMinho terá um quadro de investigadores de carreira bastante significativo”, algo que deverá prosseguir “ao longo dos anos, através de instrumentos vários”.