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Vanessa Batista

Academia 13.12.2024 15H14

UMinho vai triplicar apoio financeiro dos SASUM no orçamento de 2025

Escrito por Vanessa Batista
Universidade do Minho contará com um orçamento global de 208,7 milhões de euros dos quais 88,6 são provenientes de transferências do Orçamento do Estado. 

A Universidade do Minho vai triplicar o apoio financeiro aos Serviços de Ação Social (SASUM) para 2025. De acordo com o administrador da UMinho, Eduardo Ferreira, no total serão transferidos 750 mil euros para os SASUM. Desta forma, a transferência para os SASUM irá passar de 250 mil euros para 750, que deverão ser geridos pela entidade.


Quanto ao orçamento total da UMinho será de 208 750 381 milhões de euros. Trata-se do maior orçamento de sempre da instituição minhota, dos quais 88 648 464 milhões são provenientes de transferências do Orçamento de Estado. Sem contabilizar o saldo de gerência, na ordem dos 21 milhões, a Fundação UMinho conta com 92,6 milhões de euros orçamentados.


A maior fatia do orçamento é canalizada para despesas com pessoal, 130,4 milhões de euros. Estas são suportadas com 97,9 milhões pelo OE e 32,4 milhões por I&D.


Do lado da FCT, más notícias, a Fundação para a Ciência e Tecnologia irá reduzir em 22 milhões de euros as dotações para a instituição minhota. O administrador da UMinho, Eduardo Ferreira, frisa que apesar da redução, a UMinho não prevê dificuldades na execução de projetos.


"A UMinho terá folga orçamental para isso, uma vez que também no início do ano, o que a Universidade irá fazer é integrar os saldos de gerência no seu orçamento", explica. 


O reitor Rui Vieira de Castro fala num documento que "pode sofrer alterações", mas que mesmo assim estão garantidas as condições de funcionamento das unidades orgânicas apesar de algumas, como é o caso ELACH, ICS e IE, se encontrarem em défice.


"Estão garantidas as condições para um efetivo funcionamento de todas as nossas unidades orgânicas nos moldes em que elas próprias o previram, nas contribuições que deram para a elaboração do orçamento da Universidade do Minho", declara.


O Plano de Atividades foi aprovado com 10 votos a favor, sete abstenções e um voto contra. O orçamento para 2025 contou com nove votos a favor, dois contra e sete abstenções.


Apesar da aprovação os documentos contaram com várias críticas principalmente no sentido de falta de ambição na redução da burocracia dos processos, alguns deles com quase 80 etapas.


No que toca ao edificado, o reitor da UMinho voltou a dar nota das ambições de requalificar o edificado, nomeadamente, Museu Nogueira da Silva, CP1 e 2 de Gualtar, edifício do Castelo entre outros. Intervenções previstas no ´Plano de Atividades 2021-2025, aprovado pelo Conselho Geral em 2021.


A conselheira Joana Arantes alertou para a necessidade de campi mais amigos dos alunos, docentes e convidados com necessidades específicas, visto que faltam rampas de acesso, portas automáticas e casas de banho adaptadas. 


Já Vítor Soares, em representação dos trabalhadores, alertou para o risco da AAUMinho cessar o serviço de transportes entre os campi. O conselheiro adianta que este serviço é muito utilizado pelos funcionários da instituição que não são abrangidos pelos descontos aplicados pelo Governo, logo a UMinho deve olhar para esta questão com especial atenção. Caso contrário poderá resultar em mais custos para os funcionários e em perdas para o ambiente. 


Miguel Martins, representante dos estudantes, focou a sua intervenção na falta de condições dos campi, levando mesmo para a sessão uma “prenda”. Trata-se de, nada mais nada menos, uma bacia que, afirma, é familiar aos estudantes, poius tem sido utilizada em vários locais para recolher águas pluviais que se infiltram nos edifícios. 


Luís Guedes demonstrou preocupação com a falta de condições nas residências universitárias, muitas com humidade e com janelas em elevado estado de degradação. O conselheiro criticou ainda os gastos obrigatórios em segurança e limpeza, sempre que alguma associação pretende organizar atividades nos campi. “Queremos um campus parado?”, questiona, utilizando estes argumentos como formas de colocar um travão numa “comunidade estudantil mais ativa”. 




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