Regional 25.02.2021 19H13
URMinho pede mais apoios: “Não há compromisso da parte do Governo”
A entidade que representa os restaurantes da região esteve reunida com os secretários de Estado do Comércio e do Turismo.
A União de Restaurantes do Minho critica a forma leviana como o Governo tem lidado com o setor. Tiago Carvalho esteve reunido na terça-feira com Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, e com João Torres, secretário de Estado do Comércio.
Uma das reivindicações apresentada foi o pagamento do layoff a 100% por parte do Estado. Para o representante da URMinho, “não faz sentido uma empresa que está fechada ter de suportar 20% do salário dos colaboradores”.
Entre as medidas defendidas estão ainda a reabertura do programa Apoiar.pt, que, segundo Tiago Carvalho, foi “encerrado sem aviso prévio no dia 5 de fevereiro”, e a concretização do Apoiar Rendas. “Não conheço um empresário que tenha sido apoiado através do Apoiar Rendas. Além disso, é necessário contemplar as concessões e os contratos de cedência de exploração, que representam uma grande parte da realidade do setor”, acrescenta.
O Apoiar Restauração é outros dos programas que merece críticas por parte da URMinho. Tiago Carvalho considera que esse mecanismo é “um insulto à inteligência” dos empresários porque tem como termo de comparação o ano de 2020, nomeadamente os fins de semana compreendidos entre 1 de janeiro e 31 de outubro, em que houve “uma grande quebra”.
Atendendo à postura demonstrada pelo Executivo, o representante da URMinho não se mostra confiante em relação ao futuro. “Connosco, o Governo, de uma forma institucional e diplomática, utilizou a palavra «monitorização». Ou seja, não há um compromisso da parte deles”, lamenta.