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Elsa Moura

Regional 09.05.2018 07H00

Zanga entre CAM e KIB afasta provas de Braga

Escrito por Elsa Moura
Presidente do CAM lamenta falta de entendimento com Kartódromo Internacional de Braga que está a levar provas para outros concelhos.
Rogério Peixoto frisa que perdem os bracarenses, a restauração e a hotelaria

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O presidente do Clube Automóvel do Minho (CAM), Rogério Peixoto, acusa o Kartódromo Internacional de Braga (KIB) de “má vontade” e de estar a prejudicar a cidade de Braga quanto às provas de automobilismo. As divergências impedem o CAM de realizar competições de maior envergadura no circuito de Braga.


Recorde-se que o CAM tinha previsto organizar dois Racing Weekend no Circuito Vasco Sameiro, o primeiro no fim-de-semana de 26 e 27 Maio, sendo a prova de abertura do Campeonato de Portugal de Velocidade de Turismo, e o segundo, programado para o fim-de-semana de 15 e 16 Setembro, mas não irá ser o CAM a fazê-lo, pois não chegou a acordo financeiro com o KIB.


Os problemas entre as duas entidades arrastam-se no tempo e este ano o CAM optou mesmo por planear várias provas noutros municípios.


Em entrevista à RUM no programa Campus Verbal esta terça-feira, Rogério Peixoto lamentou que depois da reunião recente na CMB com a vereadora do Desporto e o presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting se tenha “confirmado a má fé por parte do elemento do KIB presente”, que esteve numa reunião convocada para tomar decisões “sem qualquer capacidade de decisão”. Uma situação que “caiu muito mal” junto das entidades, disse Rogério Peixoto que “lava as mãos” referindo que o CAM “fez jogo limpo”, provando-o com documentos que apresentou.


Rogério Peixoto assegura que o CAM não pode fazer mais nada para resolver as divergências. “Reconhecemos que aquela não é a nossa casa e que não temos o direito de estar lá se os donos não quiserem, e a partir daí não podemos fazer mais nada”. A CMB é dona da estrutura – da pista de velocidade e “o CAM assegura que não se quer imiscuir das obrigações de quem lá está”. Agora, aguarda por decisões da CMB depois da reunião que decorreu há pouco mais de uma semana.


Quem perde com o desvio de algumas provas é a cidade, os bracarenses e o comércio local. “O CAM tem neste momento uma máquina organizada e oleada, capaz de organizar provas em qualquer parte de Portugal”, lembra Rogério Peixoto, acrescentando que “os prejudicados são a população, os aficcionados do automobilismo e a restauração e hotelaria”.


A entrevista na integra a Rogério Peixoto no programa Campus Verbal pode agora ser ouvida em podcast em rum.pt

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