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Luís Guedes, presidente da AAUMinho (FOTO: AAUMINHO)
Elsa Moura

Academia 17.04.2025 16H51

AAUMinho saúda “operação meticulosa” das autoridades que levou à detenção de um dos suspeitos  

Escrito por Elsa Moura
Em declarações exclusivas à RUM, Luís Guedes, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) reafirma a colaboração permanente com as autoridades e lembra que há muito que é solicitado o reforço de policiamento, seja nas imediações do BA de Braga como do campus de Gualtar.
Palavras de Luís Guedes, presidente da AAUMinho

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A Direção da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), presidida por Luís Guedes, saudou esta quinta-feira o trabalho das autoridades “pela forma ágil e meticulosa como atuaram ao longo dos últimos dias, tendo a sua operação de excelência levado já à detenção de um dos suspeitos do crime”. Depois de no domingo a AAUMinho ter reagido em comunicado a lamentar a morte deste jovem e a reafirmar a necessidade de reforçar a segurança junto ao local, a estrutura estudantil dá conta de alguns desenvolvimentos.


O presidente da AAUMinho reitera que a direção “manterá um contacto próximo com a Polícia Judiciária e com a Reitoria, apoiando e contribuindo, de forma ágil, para que o apuramento das causas e veracidade dos factos seja bem conseguida”.


Em declarações à RUM, Luís Guedes explica, no entanto, que o tempo é das autoridades com quem a estrutura "continuará a colaborar sempre que necessário, prestando informações que forem úteis para o caso." 

Sustenta também que o Bar Académico de Braga, que funciona na modalidade de concessão de exploração, encontra-se a dois quilómetros do Campus de Gualtar e confirma que tem “mantido um contacto próximo com o responsável pela exploração do bar, que vem interagindo com a Polícia Judiciária para partilha de toda a informação e cedência das imagens de videovigilância do estabelecimento”.


Não há, por enquanto, qualquer desenvolvimento sobre o modelo ou a continuidade ou não da concessão que estava em vigor há vários anos. "Foi possível chegar a alguns entendimentos [com a UMinho], algumas linhas claras daquilo que teremos que fazer cumprir para que o bar possa voltar a operar em segurança e de forma a cumprir, naturalmente, a sua principal missão que é, no fundo, servir a comunidade académica da Universidade do Minho".


Há vários anos que a AAUMinho pede o reforço do policiamento e segurança junto ao BA e nas imediações do campus de Gualtar


As reivindicações de reforço de policiamento junto ao Bar Académico de Braga e dos bares nas imediações do campus de Gualtar, frequentadas por milhares de estudantes da academia minhota não são de agora, vinca também Luís Guedes.

A AAUMinho "reforça a reivindicação do reforço de segurança e policiamento nas periferias dos edifícios da Universidade do Minho, no seguimento de diversos alertas feitos pela AAUMinho às autoridades competentes sobre alguns casos problemáticos ocorridos nos últimos anos em espaços frequentados pelos estudantes, como a zona dos bares universitários limítrofes ao Campus de Gualtar, a área envolvente do Bar Académico e da Sede da AAUMinho, assim como a Residência Universitária de Sta. Tecla.


A direção da AAUMinho assegura que estão “identificados aspetos imprescindíveis para a futura reabertura do bar, destacando-se a necessidade de garantir o acesso exclusivo a membros da comunidade académica” e acrescenta que “este momento constitui uma oportunidade importante para repensar o modelo de funcionamento do estabelecimento, assegurando o cumprimento da sua missão primordial: servir a comunidade académica".


Edifício tem várias valências além do Bar Académico e está encerrado depois de reunião com reitoria


O edifício da AAUMinho é constituído por vários pisos. No rés-do-chão estão localizadas as salas de ensaio, utilizadas por diversos grupos culturais que guardam também nestes espaços os respetivos instrumentos. No primeiro piso surge o Bar Académico e no piso superior os serviços da Associação Académica da Universidade do Minho com vários gabinetes de trabalho.

Na noite de domingo vários grupos culturais foram retirando alguns dos seus instrumentos das salas de ensaio por receio de vandalismo já que a mesma zona foi alvo de duas tentativas de incêndio desde domingo.


De momento nenhum dos espaços está a ser utilizado, numa decisão tomada entre a reitoria da UMinho, a AAUMinho e as autoridades.

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