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Foto:Miguel Pereira/Global Imagens
Pedro Magalhães

Regional 27.10.2020 17H54

Aumento do desemprego em Guimarães leva oposição a criticar gabinete de crise

Escrito por Pedro Magalhães
Guimarães registou mais 159 desempregados em Setembro.
Bruno Fernandes e Domingos Bragança

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O aumento do número de desempregados no concelho de Guimarães levou a oposição política a criticar, em sede de reunião pública de executivo municipal, o gabinete de crise criado pela autarquia para mitigar o impacto social e económico causado pela pandemia da Covid-19.


"Verificamos que a taxa de desemprego em Guimarães - mais 159 desempregados em Setembro, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) - continua a crescer, sendo uma excepção nos restantes três municípios do quadrilátero urbano. Perante esta realidade, não seria melhor reformular o gabinete de crise, relembrando que há investimentos previstos no plano de actividades [do gabinete] e que poderiam ajudar a mitigar este problema no curto prazo?", questionou o vereador do PSD, Bruno Fernandes.


O social-democrata sublinha que o caminho que se configura com este plano de actividades é de "médio prazo e não de curto prazo", assinalando que, do plano já conhecido, podiam conhecer-se avanços na "requalificação dos parques industriais" e também nos "apoios à restauração e ao comércio que estão a ser utilizados noutros concelhos mas não em Guimarães".


Na resposta, o presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, adiantou que algumas das medidas do plano de acção já estão em vigor, como é o caso do quiosque electrónico, plataforma digital criada para apoiar o comércio local a migrar para o online. O autarca enfatizou ainda o trabalho do gabinete "no desenvolvimento da marca Guimarães, que apoia as empresas nas suas candidaturas no âmbito das medidas Covid", apontando ainda às metas a médio e longo prazo presentes no plano.



Novo presidente do Gabinete de Crise será conhecido em breve

O gabinete de crise criado pela autarquia vai perder a liderança de António Cunha, recém-eleito presidente da CCDR-Norte, mas o município já tem um sucessor em vista que, segundo Domingos Bragança, será "alguém exterior à Câmara" e cujo nome será revelado em breve.

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