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Redacção

Academia 14.10.2020 14H49

Covid-19: Governo proíbe recepções ao caloiro

Escrito por Redacção
Na sequência da entrada em vigor do Estado de Calamidade.

O primeiro-ministro anunciou hoje que serão proibidos todos os festejos académicos nos estabelecimentos de ensino.


António Costa comunicou a medida do Governo no final do Conselho de Ministros, depois de anunciar que Portugal vai elevar o nível de alerta da situação de contingência para o estado de calamidade em todo o território nacional face à “evolução grave” da pandemia.


O primeiro-ministro salientou que serão proibidos nos estabelecimentos de ensino, designadamente nas universidades e nos politécnicos, “todos os festejos académicos e actividades de carácter não lectivo ou científico”.


António Costa referiu especificamente que, no âmbito desta proibição, estão “cerimónias de recepção de caloiros e outro tipo de festejos que implicam ajuntamentos que terão de se evitar a todo o custo para não repetir circunstâncias que já se verificaram de contaminação em eventos desta natureza”.


Na sua declaração inicial, António Costa disse que se “recomenda vivamente a todos os cidadãos o uso de máscara comunitária na via pública, naturalmente e sempre que haja outras pessoas na via pública, e também a utilização da aplicação Stayaway Covid, e a comunicação através desta aplicação sempre que haja um teste positivo”.



Surtos nas universidades e politécnicos na origem da decisão

António Costa reconheceu que a medida adoptada se deve ao elevado número de casos de contaminação verificados nos últimos dias em convívios académicos. No Porto, mais de 100 estudantes do programa Erasmus estão infetados com Covid-19, 80 dos quais na Universidade do Porto e 24 no Instituto Politécnico do Porto. Na Universidade de Aveiro são já 78 os casos positivos, 15 dos quais estudantes de Erasmus, e na Universidade Egas Moniz, em Almada, são 11, cinco dos quais são alunos franceses.



Universidade do Minho já tinha apelado à não realização de convívios

A medida anunciada esta quarta-feira pelo Governo para a proibição de festejos académicos já tinha sido antecipada ontem pela Universidade do Minho. 


A Comissão de Elaboração e Gestão do Plano de Contingência Interno COVID-19 emitiu um comunicado no qual, pela voz do pró-reitor Paulo Cruz, apelou a que "este não é o tempo para promover encontros, convívios, jantares e outras actividades em grupo, que há uma tendência natural a realizar nesta altura".

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