Regional 15.05.2021 07H00
Projeto sobre diagnóstico clínico vence programa 'Empreender Braga'
Os premiados foram conhecidos no Demo Day, iniciativa organizada pela InvestBraga, pela Câmara Municipal e pela StartupBraga.
O IPlexMed, um projeto de diagnóstico na área da saúde, é o vencedor do Empreender Braga. Os premiados foram conhecidos esta sexta-feira, no Altice Forum, no Demo Day, dedicado ao programa organizado pela InvestBraga, pela Câmara Municipal e pela StartupBraga.
A ideia de negócio IPlexMed, que começou a ser desenhada em 2017, junta seis investigadores da Escola de Medicina e do INL - Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, ligados às áreas da física, bioengenharia, microbiologia e biologia celular.
Neide Vieira, uma das responsáveis, explica que o objetivo passa por “revolucionar a forma como se faz o diagnóstico clínico”. “É um modo de fazer diagnóstico com uma grande qualidade, semelhante às analises que são feitas a nível laboratorial, mas com as componentes da portabilidade e da conectividade”, desenvolve.
A equipa, composta ainda por Joana Guerreiro, Bruno Almeida, Pedro Ferreira, Rui Campos e Jérôme Borme, tem a possibilidade de se incubar na Startup Braga por um período de seis a 12 meses, além de ganhar a quantia de 2.500 euros, que, segundo Neide Vieira, será utilizada para a transformação do projeto numa startup. Já o segundo classificado, o Pluggable Al, recebeu 1.500, e o FocusCurl, que ficou em terceiro lugar, 1.000 euros.
Apesar de haver essa distinção, o diretor executivo da Startup Braga garante que as sete ideias de negócio que chegaram à final do programa podem continuar a ser acompanhadas, destacando “o grau de invoação e de diferenciação muito interessante” de todos elas.
“Gostaríamos de continuar a acompanhá-las, a fomentar esta aproximação a diferentes stakeholders, que facilitem e que ajudem a que estas soluções tenham um time to market cada vez mais curto e que procurem por via de receitas de clientes ou por via de financiamento viabilizar o seu modelo de negócio”, refere Luís Rodrigues.