O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, considera que a ligação de metro à superfície entre Braga e Guimarães "será excelente" para o desenvolvimento da região e da própria instituição de ensino superior.

Esta tarde, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF), à margem da apresentação dos projectos colaborativos elaborados pelo Gabinete de Crise e da Transição Económica, Rui Vieira de Castro abordou a possibilidade de construção de um metro entre os dois municípios, lançada esta semana pelos presidentes de Braga e Guimarães, e sublinhou que "a Universidade será obviamente beneficiária da ideia".

O responsável da academia apontou que o projecto "vai tornar mais fácil" a forte "circulação de estudantes, investigadores e trabalhadores entre os campi", acrescentando que a Universidade do Minho está disponível para emprestar conhecimento humano e técnico à concretização da infraestrutura.

"A Universidade tem um conjunto de recursos, em variadíssimas áreas do conhecimento, que podem ser importantes para conferir solidez adicional a este projecto, e está disponível e expectante em relação a esta enorme mais-valia", argumentou.

O secretário de Estado da Economia, João Neves, também esteve na sessão do CCVF e elogiou o projecto, notando que, "quando não há instrumentos de mobilidade entre territórios densamente povoados, há um enquistamento das suas capacidades", pelo que o metro entre Guimarães e Braga "é algo extremamente positivo".

O governante lembrou que o projecto para ligar Guimarães a Braga está inscrito no Plano de Recuperação Económica do país, algo que vai facilitar a concretização do metro "num período relativamente curto de tempo".

A confirmar-se a sua implementação, o metro que vai ligar Braga a Guimarães poderá ter paragens nos campi da Universidade do Minho. A infraestrutura de ligação deverá custar perto de 150 milhões de euros.