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Projeto nova sede da AAUMinho que será designada Casa do Estudante de Braga
Elsa Moura

Academia 16.01.2025 12H28

Candidatos a reitor não podem duvidar da importância da sede da AAUMinho  

Escrito por Elsa Moura
A opinião é do novo presidente da Direção da Associação Académica da Universidade do Minho. Estrutura estudantil já prepara caderno de encargos para apresentar aos candidatos que surgirem e será em muitos aspetos válido também para os candidatos às câmaras de Braga e Guimarães.
Declarações de Luís Guedes, presidente da AAUMinho, a propósito da nova sede a construir no coração do campus de Gualtar

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2025 é o ano em que a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) pretende lançar a primeira pedra do edifício da sua sede – Casa do Estudante de Braga, - no campus de Gualtar, mas também o ano em que a equipa reitoral irá mudar com a saída de Rui Vieira de Castro e novas eleições para o cargo em meados de novembro. Além disso, em outubro, as eleições autárquicas também resultarão numa mudança de gestão nas cidades de Braga e Guimarães. Com atos eleitorais que resultarão em mudanças, já que todos estão impedidos de se recandidatarem por limitação das respetivas leis dos órgãos que representam, a direção da Associação Académica agora presidida por Luís Guedes já está a construir um dossier/caderno de encargos que pretende apresentar a todos os candidatos, a começar pela reitoria.

“Estava escrito nas estrelas que aquele seria o lugar reservado para a sede da AAUMinho”


Na primeira grande entrevista do mandato à RUM, Luís Guedes admite que “as posturas e opiniões que os candidatos a reitor tiverem sobre este assunto [nova sede da AAUMinho] vão ser fraturantes ou muito construtivas”. Ainda assim, o dirigente espera que “não haja dúvidas, que é motivo de discussão ou alteração, mas que é uma certeza, e uma certeza a ser efetivada o mais cedo possível”. “Precisamos mesmo de novas instalações e o trabalho da AAUMinho quanto melhor for, melhor poderá ser também o trabalho da UMinho no âmbito da ligação aos estudantes”, argumenta.


Na opinião do presidente da AAUMinho, a Casa do Estudante de Braga “vai gerar dinamismo, vai ser uma ponte entre os dois lados do campus e uma simbiose naquilo que são neste momento duas partes de um só campus. No edifício, cujo projeto foi apresentado a meio de dezembro do ano de 2024, serão instalados os serviços prestados pela associação académica, a direção, os grupos culturais e o Bar Académico, além de espaços para formação, estudo e lazer para os estudantes.


Luís Guedes admite até que aquele espaço vazio, no coração do campus de Gualtar, parecia mesmo reservado para os estudantes antes desta decisão. “Estava escrito nas estrelas que aquele seria o lugar reservado para a sede da AAUMinho”, confidencia.


As instalações atuais da AAUMinho ficam na Rua D. Pedro V. Afastadas do campus de Gualtar e em condições muito frágeis dado o avançado estado de degradação do edifício que é propriedade da Universidade do Minho. O atual reitor já admitiu alienar o edifício para depois transferir o valor para a execução do novo projeto [após ter sido desafiado pela anterior direção]. Resta saber se o sucessor terá a mesma opinião, uma vez que esse deverá ser um processo que se arrastará para lá de 2025.


Candidatos nas eleições autárquicas de 2025 também receberão em mãos um caderno de encargos da estrutura estudantil

Direção da AAUMinho espera contar com apoio do Município de Braga na construção da nova sede

Mas a Universidade do Minho e os seus estudantes “são um ativo importante” das cidades de Braga e Guimarães, algo que deve ser também valorizado pelos próprios municípios, realça o presidente da AAUMinho. Também por essa razão, Luís Guedes espera “poder contar com o apoio do Município” na execução do projeto da nova sede de Braga. 

“A nossa razão de ser é perto dos estudantes. Não há dúvida que este projeto é de extrema importância para a cidade, para os estudantes, para a UMinho e para o nosso potencial de aproveitar ao máximo os estudantes e de os integrar da melhor forma na cidade”, acrescenta ainda, lembrando que muitos dos estudantes formados na academia minhota e que não são naturais das cidades de Braga e Guimarães acabam por ficar a trabalhar e a residir nestas cidades.


Recorde-se ainda que a Residência Universitária na Fábrica Confiança [com previsão de abertura em 2026] resulta de uma cedência do equipamento por parte do Município de Braga à Universidade do Minho para esta finalidade. É também por isso que a execução da obra é da responsabilidade da autarquia. Vai custar mais de 25Milhões de Euros financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O equipamento responde, em primeiro lugar, a uma necessidade da instituição de ensino superior, mas permitirá em simultâneo uma recuperação daquela zona da cidade, a menos de um quilómetro do campus de Gualtar e que pertence à freguesia de S. Victor.


Nesta mesma entrevista ao programa da RUM Campus Verbal, Luís Guedes falou sobre a necessidade de mais salas de estudo nos campi, das novas medidas que o ministério pretende implementar no ensino superior, e das novas edições do Enterro da Gata e da Gata na Praia, entre outros assuntos.


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